domingo, 30 de agosto de 2009

Foi conchavo’, diz ex-miss Brasil sobre eleição de Miss Universo



Date Posted: 10:45:02 08/30/09 Sun

Para Adalgisa Colombo, patrocinador tem interesse na Venezuela.
Segundo ela, Larissa Costa merecia ficar entre as dez finalistas.



Mais de 50 anos depois de conquistar o título de Miss Brasil, a ex-miss Adalgisa Colombo não se conforma com o resultado do último Miss Universo, que coroou a venezuelana Stefanía Fernández. Favorita nas bolsas de apostas, a brasileira Larissa Costa ficou de fora da triagem das 15 finalistas.

“Foi conchavo. O concurso lá fora está burro, muito comercial, com interesses particulares do Donald Trump (patrocinador do concurso), que deve ter interesses na Venezuela. Este ano foi o concurso mais frio da história”, disse Adalgisa. A ex-Miss Distrito Federal e ex-Miss Brasil de 1958 acredita que Larissa merecia ter ficado pelo menos entre as dez finalistas e que, entre as cinco que disputaram o título, a candidata da República Dominicana era a que mais se destacava.

Júri e credibilidade

“Isso faz o concurso perder a credibilidade. A gente faz um trabalho bacana aqui, mas chega lá e é isso”, completa ela, que vê erros na escalação do júri. Segundo ela, um grupo de jurados elege as 15 mais bonitas e outro júri assume o concurso a partir de então.



“Tinha jurado que era dono de cadeia de hotéis, construtor, que não entende nada disso. O júri tinha que ter integrantes de todos os continentes para ter equilíbrio”, reclama.

Miss x top model

Se nos anos 50, Adalgisa sonhava em trilhar os caminhos da então Miss Brasil Martha Rocha, hoje, ela admite, as meninas sonham em ser modelo.

“Hoje em dia nem toda moça quer ser miss, elas querem ser modelo, porque ganha mais e nem precisa ter um rosto bonito. Mas a top não se mostra, mostra a roupa. Para ela se destacar, precisa ter um tipo diferente. Já a miss tem que ter um perfil clássico de beleza”, explica.

Mulher mais bonita do Brasil

Mas receber a coroa e representar esse perfil, lembra ela, requer humildade. “Ter uma coroa na cabeça não quer dizer necessariamente que você é a mulher mais bonita do Brasil. Isso é balela”, dispara.

Adalgisa conta que, logo depois que conquistou a coroa brasileira sendo manequim, o concurso proibiu a inscrição de modelos por aqui.

“O que acontece é que elas pisam a primeira vez na passarela no concurso e chegam lá fora para concorrer com meninas que têm uma carreira”, compara ela, fã declarada de Grazi Massafera e Nathália Guimarães.

Agradecemos a dica dada por Pierre.

g1.globo.com

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